13.11.06

Diário de bordo: a preparação

Fomos para Ponta Porã na 6a. feira (03.11), onde o Paulinho já nos aguardava desde 4a. feira.
Antes de mais nada, trocamos os reais que tínhamos por um punhado de guaranis e alguns dólares. Depois, providenciamos nossos permissos na aduana paraguaia.
Como iríamos com a camionete da SDA, nos foram sugeridos alguns procecimentos prévios pelo Consulado do Paraguai em Campo Grande.
Ao perguntar se era necessário fazer algum registro do veículo (pelo fato dele não estar em nome de nenhum dos ocupantes), a funcionária da aduana informou podíamos ir tranquilos, pois não haveria problema algum.
Bem, depois de ler o livro "Tia Júlia e o Escrivinhador", do Mário Vargas Llosa, aprendi a desconfiar do caráter de pessoas com biotipo, digamos, avantajado. Aliás, foi essa mesma funcionária que emitiu o permisso para o Paulinho utilizando apenas a carteirinha do CRA (Conselho Regional de Administração), o que ainda daria muito pano prá manga, como veremos mais adiante.
Em função disso, resolvemos consultar o Consulado paraguaio em Ponta Porã, onde nos passaram uma lista bastante extensa de documentos e procedimento necessários. O maior complicador da lista era que precisávamos reconhecer a assinatura do Mineiro, secretário da SDA e responsável pela camionete, em cartório (obs.: já tinhamos uma autorização assinada por ele, mas não reconhecida em cartório). Para a nossa sorte, o Mineiro estava em Ponta Porã naquele dia, fazendo compras. Com essa assinatura, cópias de alguns documentos e mais US$ 75,00 de taxa, estava resolvido esse problema.
É, até que não começamos tão mal assim.