2.4.07

Hay gobierno, soy contra!

Há alguns anos atrás, logo que o Lula ganhou as eleições presidenciais pela primeira vez e uma série de contradições começaram a aparecer, um grupo de militantes da Articulação de Esquerda (tendência interna do PT), reunidos numa conferência estadual em Campo Grande, criou um novo partido, que viria para ocupar lugar de destaque no campo de esquerda. Era o Partido da Oposição Permanente, representado pela sigla POP.
O POP partia do princípio de que a esquerda, ao assumir o Executivo, se depara com uma série de contradições que dificilmente são superadas e acabam por afetar de maneira irreversível os rumos do partido. Por outro lado, a direita, acostumada com as benesses do poder, não leva jeito para cumprir outro papel, o que faz com que tenhamos uma oposição bastante desqualificada.
Por isso, o POP defendia a idéia de que a esquerda deveria ser sempre oposição ao governo instituído. Apenas a disputa por cargos no Legislativo deveria ser apoiada e executada.

Infelizmente a idéia não vingou.
Seria mais um partido exótico a se destacar na vasta fauna política.